Top 10 Jazz Funk Albums

Featuring Donald Byrd, of course…

Donald Byrd

É preciso um certo tipo de gato para admitir que ele gosta de Jazz Funk, porque as conotações disso nos anos 90 foram bastante extremas e podem fazer com que você morra. Presume-se que usaria pescoços de pólo e teria um meio bode expiatório, poderia fumar Gauloise, iria a “happenings”, e definitivamente usaria um boné plano. Eu era esse cara, menos a maioria dos descritores anteriores – eu não gostava de nada mais do que servir-me de um copo de Skoll quente e chutar de volta em um saco de feijão ao som louco de Frank Strazzeri, ou o barulho de tesão saindo do clarinete interpretativo de Jazz de Gary Bartz. A verdade é que eu adorava estas coisas na altura e ainda as adoro agora, de facto em muitos aspectos tornei-me no homem com o pescoço de pólo e a barba demi, eu fumava Gauloise se ainda me fosse permitido fumar, tenho um boné plano, e em algum nível não é tudo um “acontecimento”? Nisso as coisas acontecem o que quer que estejas a fazer, mesmo que estejas apenas a mover-te microscopicamente numa cadeira. Deus, eu sou profundo. Eu adoro Jazz Funk e você também deveria, e para começar esta jornada selvagem, aqui estão os dez melhores álbuns de Jazz Funk de todos os tempos, na ordem exata…

Donald Byrd – Entrando no Amanhã (1975)

Donald Byrd

O rei indiscutível, imperador e Bebé Moisés do Jazz Funk, uma vez tive um debate muito acalorado com outro carícia de bombazina e barba de polo sobre a influência de Donald Byrd na música moderna – eu disse que ele era mais influente do que James Brown, o outro gato apontou com razão que eu estava errado. Seja como for, genial total.

Roy Ayers – A Shining Symbol (1993)

Roy Ayers

Um dos primeiros discos que comprei foi este, o Blue Best of… compilação de êxitos dos anos 70 de Roy Ayers, havia também um volume amarelo, que apresentava principalmente a sua produção dos anos 80. De alguma forma ele parece ter andado por aí para sempre, e ainda está indo forte. Não há uma única faixa de dud em todo este disco, o que é um pequeno milagre de qualquer época.

Bobbi Humphrey – Satin Doll (1974)

Bobbi

Desde Anchorman, a vida profissional de um flautista de Jazz tem sido aleijada, para sempre o rabo de uma piada cruel, mas a piada está em cima de nós, porque um pouco de flauta cortando um brilho de verão pode ser uma coisa de maravilha. Bobbi Humphrey fez uns discos fantásticos nos anos 70, e depois um peru em 1994, criminalmente chamado Flauta da Paixão. Este é o seu melhor álbum.

Charles Earland – Anthology (2000)

Charles Earland

Como tantos tipos de Jazz, Charles Earland passou anos a tocar a dama de honra em discos de outras pessoas, e a ser emitido com apelidos indecifráveis como “The Mighty Burner”. Esta brilhante compilação do seu melhor trabalho vem dos instruídos “botherers” do Jazz na Soul Brother Records.

James Mason – Rhythm of Life (1977)

James Mason>

Durante muito tempo esta foi considerada uma das grandes obras-primas esquecidas dos anos 70, mas desde então ganhou um seguimento bastante amplo, o que é obviamente uma notícia horrível para os observadores de comboios Jazz Funk que tinham feito tendas nas suas cordas durante anos para Sweet Power Your Embrace.

Gary Bartz Ntu Troop – Harlem Bush Music (1970)

Gary Bartz

Recordado em 1970, só foi lançado em 1997, o que significa que durante 27 anos fermentou numa cave como um potente luar político e cultural. A própria definição de Jazz interpretativo ao acaso colidindo com o desajeitado Funk dos anos 70, você tem que escolher seus momentos com este. A maioria das pessoas que eu conheço, por exemplo, odeia-o. Mas elas estão erradas.

The Crusaders – The 2nd Crusade (1973)

Crusaders

Best conhecido pelo seu gráfico smash Street Life feat Randy Crawford, este grupo de Jazz-Funkers de malha apertada poderia passar uma vida inteira de joelhos em cheeseburgers e piscinas só nesse hit – mas nem sequer é o seu maior trabalho. Na minha humilde opinião, isso vem em Message from the Inner City neste álbum.

Herbie Hancock – Head Hunters (1973)

Herbie

Como vão as carreiras, a de Herbie Hancock é ridícula. Parte do Quinteto de Miles Davis no início dos anos 60, depois um dos pioneiros do Jazz-Funk nos anos 70 criando The Head Hunters, e depois nos anos 80 foi imortalizado como Electro royalty quando gravou Rockit. Finalmente, ele tinha feito algo como oito mil álbuns. Ele é o Dennis Hopper do Jazz.

The Blackbyrds – Flying Start (1974)

Blackbyrds

Estes caras começaram a vida como estudantes nerdy na classe da Donald Byrd’s Howard University, e continuaram a se tornar gigantes no mundo do Jazz Funk com faixas dinamite como Mysterious Vibes, Rock Creek Park, e Walking in Rhythm, que consta neste álbum. São literalmente o melhor grupo que já vi ao vivo.

Frank Strazzeri – After the Rain (1976)

Frank

Cloudburst deste álbum, para mim, é o hino nacional do Jazz Funk, na medida em que é a minha faixa preferida do Jazz Funk de todos os tempos, mãos para baixo. Nos velhos tempos em que eu tocava discos em bares meio vazios no West Country, este era sempre o primeiro prato que realmente importava, e todos me aplaudiam e me davam notas altas e as garotas secretamente queriam fazer sexo comigo.

Última atualização em 1º de outubro de 2020 por Josh Burt