Azevém anual

Identificação e atributos

Nome latino – Lolium rigidum

Nomes alternativos – Wimmera ryegrass, azevém

>

Características distintas

>

 Azevém anual maduro>

>

Azevém anual maduro

>

>

>

>

Azevém anual sem pêlos e com folhas estreitas e verdes brilhantes. As folhas são brilhantes, especialmente na parte de trás da lâmina. Tem uma ligula larga, aurículas longas e a folha emergente é dobrada. A base (abaixo do solo) é frequentemente roxa avermelhada e as plântulas exalam uma seiva clara quando esmagadas.

Plantas maduras são eretas e até 900 milímetros (mm) de altura. As inflorescências (caules floridos) são planas e até 300mm de comprimento. As espigões têm 3-9 flores e a casca tem quase o mesmo comprimento que a espigão.

Sementes relativamente planas, 4-6mm de comprimento, 1mm de largura e cor de palha, sendo o embrião da semente frequentemente visível através das camadas exteriores. Elas são mantidas firmemente no caule da flor e é necessária uma força significativa para as destacar como sementes individuais ou como parte do caule da flor.

Biologia

Anualmente o azevém é uma erva daninha que pode emergir do final do Outono até ao início da Primavera. As condições ideais para a germinação do azevém anual incluem um evento chuvoso significativo de Outono/Inverno e sementes localizadas a 20mm de profundidade no solo. A germinação reduz-se com o aumento da profundidade das sementes, parando em cerca de 100mm.

As sementes mais rasas germinarão durante o Outono e o início do Inverno. O pico de germinação (80% das sementes) ocorre no início da estação após as duas primeiras quedas de chuva que excedem 20mm. As sementes recém-formadas de azevém anual estão adormecidas durante as primeiras 8-9 semanas. Menos de 1% de sementes residuais viáveis permanecem após o final do inverno em solo não perturbado, indicando que a semente é relativamente curta.

Por que é uma erva daninha importante?

Como uma das ervas daninhas mais sérias e caras nos sistemas de cultivo de inverno do sul da Austrália, o azevém anual produz um número extremamente alto de sementes por planta. Os povoamentos densos (>100 plantas/m2) podem produzir até 45 000 sementes por metro quadrado em condições ideais. O azevém anual é altamente competitivo e pode competir com as culturas já na fase de cultivo de duas folhas. O azevém anual também é um hospedeiro da bactéria Clavibacter spp., que causa toxicidade anual do azevém (ARGT) e pode ser infectado pelo fungo ergot.

Resistência a herbicidas

Muitas populações de azevém anual desenvolveram resistência tanto a herbicidas selectivos como não selectivos. O uso repetido de herbicidas do mesmo modo de ação (particularmente os grupos de alto risco A e B) levou a indivíduos resistentes aos herbicidas. O azevém anual tem desenvolvido resistência aos seguintes grupos de herbicidas de modo de ação na Austrália Ocidental.

  • Grupo A – ‘fops’ (por exemplo, diclofop-methyl)
  • Grupo A – ‘dims’ (por exemplo, sethoxydim)
  • Grupo B – sulfonureas (por exemplo, clorsulfurão e sulfometurão)
  • Grupo B – imidazolinonas (por exemplo imazapic)
  • Grupo C – triazinas (atrazina e simazina)
  • Grupo C – ureias substituídas (por exemplo, diuron)
  • Grupo D – trifluralin
  • Grupo F – triazoles (para exame, amitrole)
  • Grupo M – glifosato
Ano de azevém

Ano de azevém

Existem agora mais de 23 casos confirmados de populações de azevém resistentes ao glifosato na Austrália, na sua maioria provenientes de cercados de plantações. Há pelo menos três populações registradas no WA. Também houve um caso recente de resistência ao paraquat no azevém anual foi encontrado na Austrália do Sul.